Óleo de Coco: O Bombril da Cozinha Saudável (e Gostosa!) que Você Precisa Conhecer!

Óleo de Coco: O Bombril da Cozinha Saudável (e Gostosa!) que Você Precisa Conhecer!

E aí, minha gente! Puxa a cadeira, pega uma xícara de café (ou um copo de água de coco, pra já entrar no clima) que hoje o nosso papo de cozinha vai ser sobre um ingrediente que, olha, vou te contar... causou um verdadeiro rebuliço nos últimos anos. Tem gente que ama, tem gente que torce o nariz, tem gente que passa até no cabelo! Já sabe do que eu tô falando, né? Dele mesmo, o famosíssimo, o polêmico, o queridinho... óleo de coco!

Sabe aquele amigo que serve pra tudo? Que você chama pro churrasco, pra mudança, pra te dar conselho amoroso e até pra segurar a barra naqueles perrengues? Pois é, na cozinha, o óleo de coco é mais ou menos assim. É o verdadeiro “Bombril” dos ingredientes: tem mil e uma utilidades. E eu tô aqui hoje pra gente desvendar juntas os mistérios desse danado, sem papo técnico chato, sem “cientifiquês”. É papo de cozinha, de quem usa, testa, erra, acerta e, no final, come coisa boa!

Lembro como se fosse hoje a primeira vez que um pote de óleo de coco entrou na minha casa. Minha irmã, toda natureba, chegou com um vidro daquele negócio branco, sólido, parecendo uma cera de vela chique. “Amiga, você PRECISA experimentar isso. É vida!”, ela disse, com os olhos brilhando. Eu, que na época era do time “óleo de soja e margarina, por favor”, olhei praquilo com uma desconfiança... “Isso aí tem gosto de quê? De protetor solar?”. A gente riu, mas a curiosidade ficou. E não é que a danada tinha razão? Aos poucos, fui perdendo o medo e descobrindo que o óleo de coco era muito mais que um rostinho bonito na prateleira de produtos saudáveis.

Primeiro de tudo: Que bicho é esse, afinal?

Vamos começar pelo básico, sem complicação. O óleo de coco, como o próprio nome já entrega o ouro, é uma gordura extraída da polpa do coco fresco ou do coco seco. Simples assim. A grande “magia” dele, e o que o diferencia de outros óleos, é o tipo de gordura que ele tem. Ele é cheio dos tais “triglicerídeos de cadeia média” (pode chamar de TCM, pra facilitar a amizade). O que isso significa na prática, no nosso dia a dia de cozinheiras de mão cheia?

Significa que nosso corpo processa essa gordura de um jeito diferente. Em vez de estocar como pneuzinho (quem nunca?), o corpo tende a usar essa energia mais rápido. É por isso que você ouve tanto falar que ele “dá energia”, que é bom pra quem malha, etc. Mas ó, calma lá! Não é porque ele é “do bem” que a gente pode sair virando o vidro na panela, tá? Lembre-se do ditado da vovó: “tudo o que é demais, sobra”. Gordura é gordura, e tem caloria que só ela. O segredo, como tudo na vida, é o equilíbrio.

Outra coisa que você precisa saber é que existem dois tipos principais no mercado: o refinado e o extravirgem.

• Óleo de Coco Refinado: Geralmente é feito a partir do coco seco, passa por mais processos e, por isso, tem um sabor e cheiro de coco bem mais suaves, quase neutros. Ele também aguenta temperaturas mais altas sem queimar (o tal do “ponto de fumaça” dele é maior). É ideal pra refogar, fritar e pra quando você não quer que o gosto do coco apareça no prato.
• Óleo de Coco Extravirgem: Esse é o queridinho dos naturebas. É feito da polpa do coco fresco, prensado a frio, e não passa por tanto processo químico. Por isso, ele mantém mais nutrientes e, claro, aquele cheirinho e gostinho inconfundíveis de coco. É perfeito pra usar em bolos, doces, vitaminas ou pra dar aquele toque especial em pratos que combinam com o sabor.

Dica de ouro da amiga aqui: Tenha os dois na sua despensa! Sério, não é frescura. É como ter azeite normal e azeite extravirgem. Um você usa pra cozinhar no dia a dia, o outro pra finalizar, pra dar aquele tchan. Com o óleo de coco é a mesma coisa. O refinado pro arroz e feijão, o extravirgem pra fazer aquela pipoca de cinema no fim de semana. Não tem erro!

Na cozinha: como usar esse danado sem medo de ser feliz?

Agora que a gente já se apresentou formalmente, vamos ao que interessa: como trazer o óleo de coco pra nossa realidade, pra nossa panela? Ah, minha amiga, as possibilidades são infinitas! Prepara o bloquinho de notas que lá vem dica:

1. Nos refogados do dia a dia:

Sabe aquele alho e cebola que a gente refoga pra fazer arroz, feijão, carne moída, frango desfiado? Pode trocar o seu óleo de sempre pelo óleo de coco refinado. Ele se comporta super bem, não deixa gosto e cumpre o papel com louvor. A comida fica levinha!

Erro comum a evitar: Usar o extravirgem pra refogar o feijão. A não ser que você AME um feijão com gostinho de cocada (vai que, né?), o sabor do coco vai brigar com o tempero do feijão. Use o refinado pra não ter surpresas.

2. Para untar formas e frigideiras:

Adeus, manteiga e margarina! O óleo de coco é FANTÁSTICO pra untar formas de bolo, de pão, a frigideira da panqueca ou da tapioca. Ele cria uma camada antiaderente que é uma beleza, e as coisas soltam que é uma maravilha. Um pouquinho no papel toalha e pronto, forma untada!

3. Na pipoca que abraça a gente:

Agora presta atenção que essa dica vale ouro! Quer fazer A MELHOR PIPOCA da sua vida? Esquece o óleo de soja. Coloque umas duas colheres de sopa de óleo de coco extravirgem na panela (tem que ser o extravirgem, confia em mim!), espere derreter, jogue o milho e prepare-se. O cheiro que vai invadir a sua casa é coisa de outro mundo, parece que você tá na porta do cinema. A pipoca fica crocante, levemente adocicada e com um perfume... ah, só fazendo pra entender!

4. Em bolos, muffins e cookies:

Pode substituir a manteiga ou o óleo da receita pelo óleo de coco sem medo! A proporção geralmente é a mesma (1 para 1). Ele deixa as massas super úmidas e macias. Em receitas de chocolate, cenoura ou banana, o sabor do óleo de coco extravirgem casa PERFEITAMENTE. Num bolo de fubá, talvez o refinado seja uma pedida melhor pra não roubar a cena. É tudo uma questão de experimentar e ver o que seu paladar mais gosta.

Meu toque pessoal: Eu AMO fazer um bolo de banana simples, usando óleo de coco extravirgem no lugar da manteiga e um pouco de canela. Fica com um gostinho de comfort food, de abraço de vó, sabe? Top demais!

5. Pra dar um “up” no café (sim, você leu certo!):

Essa é pra quem gosta de ousar! O tal do “bulletproof coffee” ou café à prova de balas. É basicamente bater no liquidificador o seu café preto quente com uma colherzinha de óleo de coco extravirgem e, se quiser, um tiquinho de manteiga ghee. O resultado é um café super cremoso, que parece um cappuccino, e que dá uma energia danada. Eu sei, parece estranho, mas não custa tentar um dia. É uma experiência!

6. Para “fritar” sem culpa:

Quer fazer uma banana grelhada pra sobremesa? Um ovo estalado com a gema mole? Um filé de frango douradinho? O óleo de coco é seu parceiro. Ele deixa uma crostinha dourada e deliciosa nos alimentos. A batata doce em rodelas, “frita” na frigideira com um pouco de óleo de coco, sal e alecrim fica simplesmente divina!

Curiosidades e Fofocas do Mundo do Coco

• Sólido ou líquido? Eis a questão! Não se assuste se o seu óleo de coco mudar de estado físico. É normal! Em dias mais frios (abaixo de uns 25°C), ele fica sólido, com aparência de cera. Em dias quentes, vira um óleo líquido e transparente. Isso não significa que ele estragou, tá? É só a natureza dele.
• Amigo da beleza: O papo aqui é de cozinha, mas não dá pra não comentar. O óleo de coco é um demaquilante incrível (tira até rímel à prova d'água!), um hidratante poderoso pro corpo e um aliado para umectação capilar. É ou não é o Bombril da vida?
• De onde veio essa moda? Apesar de parecer novidade, o uso do coco na alimentação é milenar em países asiáticos e em comunidades costeiras. A gente aqui no Brasil que “redescobriu” essa maravilha e a colocou no pedestal da alimentação saudável.

E aí, te convenci a dar uma chance (ou a usar ainda mais) o óleo de coco na sua cozinha? A verdade é que não existe ingrediente milagroso, que vai resolver todos os problemas da vida. Mas existem ingredientes versáteis, gostosos e que podem, sim, deixar nossa comida mais nutritiva e interessante. O óleo de coco é um deles.

Meu conselho final é: comece aos poucos. Compre um vidro pequeno do extravirgem. Faça uma pipoca. Grelhe uma banana. Depois, se gostar, invista num refinado pro dia a dia. A cozinha é um grande laboratório de sabores, e a gente só descobre o que funciona e o que a gente ama quando se permite experimentar.

Agora eu quero saber de você! Já usa óleo de coco? Tem alguma receita secreta ou uma dica que eu não contei aqui? Me conta tudo aí nos comentários! Vamos trocar figurinhas e deixar nossa cozinha cada vez mais gostosa e cheia de truques. Um beijo e até a próxima!